Monday 6 May 2013

1934 Tragédia em subúrbio do Distrito Federal

This is the love story of Anna Gervasoni, a 55 year-old  woman and  Cornélio Arthur Vargas, a 53 year-old businessman who fell deeply in love with her. They met at Cornélio's hardware shop on a Saturday, during 1931 Carnaval. 

Anna lived with 5 of her adult children in a house in Ricardo Albuquerque-DF, a suburb of Rio de Janeiro. Bernardo Gervasoni, her stranged-husband lived further away in Nova Iguaçú-RJ. 

Cornélio, whose wife lived out in Solvagy-Minas Gerais, won the lottery and decided to move in with Anna and her children.

As times went by, Anna found out that Cornelio was having an affair with Adelaide, her 25 year-old daughter who had left her husband and was living with them. 

Anna evicted Adelaide from the house on Venancio Street but Cornelio went on and supported the younger woman setting up a house near-by for her to live.

Life became a hell for both Anna and Cornelio who had violent arguments all the time. 

Some time in early 1934, Cornelio asked Anna to forgive him for his pecadillos, but Anna, too hurt in her self-pride was adamant and kept on harping on Cornelio's unfaithfullness. At the same time Cornelio became terribly jealous of Anna, who tried to have an independent life of her own.

Cornelio gets more and more irrational, buys a gun and on a Sunday afternoon in June 1934, after he saw Anna on her way home, back from a church festivity, talking to a man on the street he decides he must kill her. 

As soon as Anna gets home they start another shouting match. When Anna realizes Cornelio is up to some violent act she locks herself up in the bathroom.

Cornelio feigns he's contrite and begs Anna to, please, open the toilet door. That was Anna's last act on earth. Cornelio aimed the gun at her and pulled the trigger. A bullet shattered Anna's right carotid artery and blood spurted out killing her almost instantly. 

At this very moment, Margarida and Leopoldo Gervasoni, Anna's children, arrived home and saw Cornelio coming out of the house utterly confused and holding a smoking gun. Margarida asks him: 'Mr. Vargas, what have you done?'

Cornelio didn't bother to answer; he lifted the gun, pointed it towards his own head and pulled the trigger. Parts of Cornelio's brain was spattered on the walls and ground. 

Anna Maria Rodrigues Gervasoni (1876-1934).
clockwise from upper left: Margarida Gervasoni; a young girl that could be either Eunice, Honorina or Leopoldina Gervasoni; upper right: it could be either Esther or Sophia Gervasoni; Adelaide Gervasoni, the daughter who could not get enough; Anna holding a baby while still a young woman in the early 1900s.
'Diário de Notícias', 19 June 1934; this is how the story was reported in 'News in English', a section of 'Diário de Notícias' written in English.

Murder and suicide - Cornelio Arthur Vargas was unhappy with his first wife and separated from her. Later on, he found a grass widow named Anna Gervasoni or Anninha, who had also left her first mate because of incompatibility. Vargas invited Anninha to live with him. She not only accepted, but her whole family as well, which included her mother (102 year-old), son Leopoldo, a sailor, 14-year old daughter Sophia, Arlette of 12 years, and a divorced daughter Adelaide. This alone would make any man fight with his wife, but it seems that Vargas quarreled frequently with his 58 year-old mistress because of jealousy and mistrust. The family had long ago become accostumed to the spats between the two, and thought nothing of them. But yesterday, after a heated argument, Vargas pulled out a revolver and shot his wife through the neck, killing her. He then shot himself in the jaw, but fearing he was not fatally wounded, staggered out to the back-yard, gun in hand, and put another bullet into his right ear. That finished him for good.  

    'Correio da Manhã', 18 Junho 1934, 2a. feira. 

'Louco de ciúmes, o homem abateu a tiros a sua velha companheira e depois se matou!

Emocionantes detalhes em torno da tragédia brutal que se desenrolou as últimas horas da tarde de domingo, em Ricardo de Albuquerque. Dúvidas da polícia - Velhice povoada de lyrismo - Diário da Noite, 18 Junho 1934, 2a. feira.

'Diário da Noite' de 18 Junho 1934, 2a. feira. 

Anna Maria Rodrigues casou-se com Bernardo Gervasoni circa 1897, e tiveram muitos filhos; 9 dos quais cresceram até idade adulta: Margarida nascida em 1899, Eunice, Adelaide (1909), Esther, cujo nome de batismo era Leopoldina (1913), Honorina (1914), Leopoldo (1916), Sophia (1919) e Arlette (1921). A vida do casal Gervasoni seguia normalmente, com eles morando no subúrbio de Ricardo de Albuquerque, no Distrito Federal, a 24a. estação na linha da Estrada de Ferro Central do Brasil.  

No início dos anos 1930, quando a República Velha já caíra carcomida, o casal Anna Maria e Bernardo já tinha perdido o interesse em seu casamento e Bernardo resolveu começar vida nova em Nova Iguassú-RJ, onde ele era proprietário de uma lenhadora, ou 'estância de lenha', como os jornais diziam.   

Anninha, appelido pelo qual era tratada na intimidade, vivia numa casa na Rua Venancio, 63, junto às filhas Adelaide (25), casada e separada do marido; Leopoldo (18), marinheiro; Sophia (14), Arlette, a caçula e a mãe anciã, Maria Joaquina Neves, que diziam ter 102 anos de edade.

Margarida Gervasoni, a mais velha (35 annos), casada e separada do marido, residia à Rua Rocha Lima, 30, esquina da rua Venancio, vivendo com Julio Duarte, operário.

1 9 3 1 

Anna (55) & Cornélio (53) se apaixonam  

Cornelio Arthur Vargas, estabelecido com o comercio de materiaes para constructor, ha annos tinha separado-se de sua esposa Almezira Gomes de Vargas, com quem tivera uma filha, de mesmo nome, em 1901, mas que que fora residir em Minas Geraes.

A casa de negocio de Cornelio situava-se na Estrada de Nazareth, 26, perto da estação ferroviária de Ricardo Albuquerque, e ahi ele conheceu Anna Maria Rodrigues Gervasoni no sabbado de Carnaval, 14 fevereiro 1931. O sucesso do momento nas radios era 'Com que roupa?', de Noël Rosa.  

Com o coração ainda palpitante de emoções e de desejos, Cornelio, viu em Anna uma excelente companheira a lhe encher a vida de alegria.

Quando o Carnaval passou, deixou-os unidos e ditosos como um lindo casal de jovens amantes. 

Pouco depois, Cornelio tirou, na Loteria a quantia de 20:000$000 (vinte mil réis). Essa sorte inesperada fez Cornelio pensar, talvez, que ainda poderia ser feliz ao lado de uma mulher como Anna. Cornelio, então, propôs e Anna aceitou; ele viria morar na casa de Anna, na rua Venancio,  mas antes, ele fez questão de reforma-la, usando o dinheiro ganho na sorte grande, e o lar passou a se chamar 'Meu Ideal' (vide foto abaixo).
foto da casa 'Meu Ideal', da rua Venancio, 63, em Ricardo Albuquerque; em baixo, da esquerda para direita: Maria Joaquina Neves, mãe de Anna; Arlette Gervasoni, a caçula de Anna; Leopoldina ou Honorina (?); e Sophia Gervasoni (14 anos). Os 2 rapazes não foram identificados.

1 9 3 2 

O carnaval de 1932, seria histórico em matéria de musicas: o compositor Lamartine Babo faz sucesso com 'O teu cabelo não nega', gravada por Castro Barbosa e 'A-E-I-O-U' (dabliú, dabliú, na cartilha da Jujú'), em parceria com Noël, enquanto Noël emplacava 'Até amanhã'  na voz de Francisco Alves, o cantor mais popular do Brasil. 

Depois de algum tempo Cornelio passou a morar na casa de Anna, sendo aceito normalmente pelos filhos .


1 9 3 3 

Foi o maior carnaval de Lamartine Babo, com 'Linda morena' e 'A tua vida é um segrêdo', ambas na voz do 'bacana' Mario Reis; 'Moleque indigesto', na voz de Carmen Miranda e 'Fita amarela', samba do gênio da Vila Isabel, Noël Rosa.

Não se sabe exatamente quando, porém, Cornelio, aproveitando da circunstancia de estar Adelaide vivendo sob o mesmo tecto, seduziu-a, tornando-se seu amante.

1 9 3 4 

Ao ter conhecimento desse tristíssimo facto, Anna, que até então se mostrara carinhosa e boa companheira, passou a tratar o amante com rispidez. Diante de tal situação, Anna expulsa de casa a filha ingrata. Cornelio, porém não abandonou Adelaide, antes pelo contrário, montou casa para ela e passou a lhe fazer demoradas visitas.

Revoltada com o procedimento do amante e não menos com o de sua filha, Anna constantemente tinha, com Cornelio, altercações violentíssimas, que só terminavam com a intervenção de terceiros.

E a vida dos amantes, de harmoniosa que era, passou a ser uma constante inquietação. Quase relegada ao abandono pelo amante, Anna, sem intuitos menos dignos, saía constantemente, só regressando à casa altas horas da noite. Com isso não concordava Cornelio, que passou a denotar violento ciúme pela sua primeira amante.

Enquanto a vida amorosa de Anna e Cornélio se tornava cada vez mais infernal, os sucessos carnavalescos ficavam cada vez mais sofisticados; 'O orvalho vem caindo', de Noël, com Almirante; 'Alô, alô' (André Filho) com Carmen Miranda e Mario Reis; 'Ride palhaço'do mestre Lamartine; 'Se a lua contasse', do elegante Custódio Mesquita, com Aurora Miranda e  'Agora é cinza' (Bide e Marçal) com o Diabos do Céu. 

Como que arrependido do seu procedimento, Cornelio, ultimamente proibira Anna de falar com seus parentes e pessoas amigas, renovando assim seus terríveis ciúmes. Anna, entretanto, ferida no seu amor-próprio e já sem a confiança primitiva que depositara no amante, quanto à sua honestidade, não attendeu às suas ordens.

Morrendo de amores pela velha amante, Cornelio passou a vigiar-lhe os passos. Nada observando que a desmerecesse, ele sentiu-se novamente empolgado pelas carícias de Anna e pediu-lhe que esquecesse o mal que lhe havia causado. Não obtendo solução satisfatória por parte de Anna, o velho negociante apellou para as ameaças, que eram renovadas constantemente.

As pessoas que privavam das relações dos amantes, pressentiam um sombrio epílogo para o desfecho daquella terrível desavença.

No domingo, 17 de junho de 1934, indo assistir uma festa na igreja próxima, Anna, ao regressar à casa poz-se a palestrar com um cavalheiro que não se sabe quem seja. Cornelio, de longe, observara a conversa, e logo planejara vingar-se da amante. Esperou-a tranquillamente em casa, armado de revolver.

Assim que Anna lhe apareceu, Cornelio teve com ella violenta altercação.

Leopoldo, que se achava na casa, vendo o mal caminho tomado pela altercação, foi à casa de sua irmã Margarida, e pediu-lhe para intervir na discussão, para ver se ambos conseguiam apaziguar o casal.

Leopoldo e Margarida se aproximavam da casa da rua Venancio, quando ouviram um estampido e, logo após, Cornelio sair de lá, empunhando um revolver. Sua excitação era grande e interpelado pelos dois:

'Que é isso, 'seu' Cornelio?' perguntou Margarida!

Não lhe respondeu e, acto contínuo, encostou o revolver, rapidamente, à cabeça, disparando a arma e caindo por terra, cheio de sangue, para logo após morrer, junto aos jovens, ainda estarrecidos. Acudiram-no, procuraram reanimá-lo, mas inutilmente. Era o acto final do drama. 

Dominados por negro presentimento, Leopoldo e Margarida entraram na casa de sua mãe, para encontra-la morta no banheiro.

Se tanto não bastasse para emocionar fortemente os irmãos, não viram elles, no momento, sua avó. Procuraram-na e só a custo conseguiram arrombar a porta de um quarto, onde a velhinha se fechava, apavorada. Era lamentável seu estado. Excessivamente nervosa, trêmula, revelando o pavor no olhar, sem poder, ao menos falar, tudo mostrava que ella vira uma scena horrível.

Diante da casa onde ocorreu a dupla scena de sangue, reuniu-se logo grande massa popular. Toda vizinhança ali se ajuntou. Nem a chuva conseguiu arrefecer a curiosidade popular.

O comissário-inspector Arthur Comes de Oliveira, de Anchieta, o bairro próximo de Ricardo de Albuquerque, scientificado do caso, seguiu incontinenti para o local.

Os cadáveres foram removidos para o necrotério do IML. Igualmente, aquela autoridade fechou a casa. Antes, porém, o comissário Gomes de Oliveira deu uma busca nas roupas de Cornelio, encontrando um molho de chaves, uma navalha e um cartão, em cujo verso estava escripto a lapis: 'Bancando o camarada descobri tudo claro. Para não dar escândalo posso partir e parto.'

Ainda fundamente emocionadas, encontrou as autoridades as duas outras filhas de Anna, Arlette e Sophia, que não continham as lágrimas, e tinham assistido parte da tragédia.

Autopsia e Sepultamento das Victimas

Ontem, à tarde, o dr. Mario Campello, do IML, procedeu à autopsia nos cadáveres dos protagonistas da emocionante tragédia da rua Venancio em Ricardo de Albuquerque.

Aquelle médico, no exame que levou a effeito, no corpo de Anna Maria Rodrigues Gervasoni, attestou como causa mortis, ferimento no pescoço por projéctil de arma-de-fogo com lesão na carótida primitiva esquerda e hemorrhagia interna consecutiva.

O exame procedido no cadáver de Cornelio Arthur Vargas, attestou, como causa mortis: ferimento penetrante do crâneo por projéctil de arma-de-fogo com lesão parcial do encephalo.

O sepultamento de Anna Gervasoni e Cornelio Arthur Vargas verificou-se às 17 horas no Cemitério de São Francisco Xavier, sahindo os féretros do necrotério do Instituto Medico Legal, as expensas, respectivamente, de Lepoldina Gervasoni, filha da desventurada senhora e Waldyr Vargas, irmão do criminoso e suicida.
A artéria carótida direita de Anna Gervasoni foi estraçalhada pelo projectil, jorrando o sangue para todos os lados, tendo Anna morrido quase que instantaneamente.
Cornélio Vargas e Anna Gervasoni.
Bernardo Gervasoni, marido de Anna, que na época da tragédia morava em Nova Iguaçú-RJ.
Adelaide Gervasoni, filha de Anna, amante de Cornélio, amanted da própria mãe; pivot do bárbaro crime seguido de suicídio.
Leopoldo Gervasoni, marujo, 18 anos, único varão da família, estava em seu quarto quando a altercação começou; correu até a casa da irmã Margarida, para ajudar no término da briga; mas tudo em vão.
Sophia Gervasoni, embora na legenda do jornal esteja como Esther.
Margarida Gervasoni, a irmã mais velha, que ainda perguntou à Cornélio quando o viu com o resolver fumegante na mão: 'O que é isso, 'seu' Cornélio?'
Anna Gervasoni, victima da fúria assassina de Cornélio.

Alguns aspectos da personalidade de Cornélio Arthur Vargas


O causador da tragédia de Ricardo Albuquerque foi Cornélio Arthur Vargas. Alguns antecedentes podem ser apresentados aqui.

A primeira notícia que se tem de Cornélio é que ele se associou ao Centro Republicano do Distrito Federal em 1914, mostrando que era um homem gregário.

Algumas semanas antes de Cornelio conhecer Anninha em sua loja de materiais de construção, ele tinha acabado de ser absolvido de um processo que respondia desde o Carnaval de 1927, por ter sido co-responsável na morte de uma mulher que participava de um cortejo no carro por ele dirigido. Leia a notícia da Gazeta de Notícias de 6 Fevereiro 1930.

Quinta Vara - Ação-crime julgada improcedente - Foi por sentença de hontem, do juiz dessa Vara julgada improcedente a denúncia offerecida contra Sylvio Pereira da Silva e Cornelio Arthur Vargas, que foram processados, como tendo em 27 de fevereiro de 1927, conduzido o Carro Chefe do Club dos Democráticos de Santa Cruz, pela rua Senador Camará, o mastro do carro esbarrou nos fios de illuminação pública, partindo os supportes de três cadeiras, onde iam sentadas as senhoritas Maria Amelia Fernandes, Demetilde de Castro Neves e Cecília da Costa Figueiredo, que cairam no sólo, tendo causado a morte de Maria Amelia Fernandes e ferimentos nas outras senhoritas. Gazeta de Notícias, 6 Fevereiro 1930.

Isso mostra que Cornélio era um membro ativo da comunidade de Ricardo de Albuquerque, mesmo que a tragédia do caso de moça que caiu do carro que ele era responsável, vindo a morrer, tenha sido apenas um acidente, como foi concluído no processo em que ele foi absolvido.
Cornelio Arthur Vargas em foto dos anos 1930s.

Cornelio estava sendo processado por roubo de cimento

A policia apurou que Cornélio estava sendo processado por roubo de grande quantidade de cimento, na jurisdição do 29º. districto. Diário da Noite, 18 Junho 1934.

Essa notícia mostra que Cornelio era um homem envolvido em esquemas 'escusos'. Não se sabe mais detalhes sobre esse processo.

Em maio de 1934, Cornélio foi nomeado para o Conselho Fiscal do Club Carnavalesco Familiar Caprichosos de Ricardo, rancho de Ricardo de Albuquerque, mostrando que semanas antes da tragédia, ele ainda era bem quisto por membros da comunidade.

Diário de Notícias, 18 Junho 1934

Esther Gervasoni tenta suicídio 

Diário da Noite, 5 Julho 1934, quinta-feira.

Drama vivido por Esther Gervasoni - Doloroso episódio que revive uma tragédia brutal – Exactamente quando fazia um mez que sua mãe Anna fôra assassinada, a pobre moça procurou matar-se!

Esther foi uma das que mais sentiram a morte da genitora Anna Maria Rodrigues Gervasoni. Inconsolável, teve que se mudar de Ricardo de Albuquerque e passou a residir com alguns parentes, à Rua do Senado, 245.

Ahi, a despeito dos carinhos com que a cercavam, a jovem não encontrava conforto para a immensa e irremediável dôr de seu coração de filha amantíssima. Chorava sem cessar, sentindo, a todo momento, reavivar-lhe, sempre mais dolorosa a ferida que o golpe da fatalidade lhe abrira n’ alma.

Hontem, quarta-feira, 4 de julho de 1934, Esther foi à missa de 30º dia da sua desventurada mãe e, ao regressar a casa, desabafou em copioso pranto, recusando todas as palavras de consolação. Mais tarde, aproveitando um momento em que as pessoas de casa se descuidaram, Esther apanhou algumas pastilhas de sublimado corrosivo e as ingeriu, disposta a suicidar-se, para se reunir à genitora, na eternidade.

Quando se percebeu o seu gesto de desespero, a inditosa mocinha já soffria horrivelmente. Levada para o Posto Central de Assistência, recebeu os socorros de urgência e, depois, em estado grave, foi internada no H.P.S.

Leopoldina Gervasoni aka Esther in 1943

Estações de trem do subúrbio da Central do Brasil:  

1. Central do Brasil 
2. Lauro Müller 
3. São Cristovão
4. Derby Club
5. Mangueira
6. Francisco Xavier
7. Rocha 
8. Riachuelo
9. Sampaio
10. Engenho Novo 
11. Silva Freire
12. Meyer
13. Todos os Santos
14. Engenho de Dentro
15. Encantado
16. Piedade 
17. Bocayuva
18. Cascadura
19. Madureira
20. Santa Clara
21. Oswaldo Cruz
22. P. Bento Ribeiro
23. Marechal Hermes
    . ramal para Realengo
24. Ricardo de Albuquerque
25. Anchieta
26. Nilópolis
27. Mesquita
28.  Nova Iguassú 
29. Morro Água do Cabuçú

Estação de Ricardo de Albuquerque nos anos 1920.
Olha a antiga estação de Ricardo de Albuquerque atrás da passagem de nível.
A plataforma da estação de Ricardo de Albuquerque atualmente (2004).

Periódicos pesquisados para essa postagem:

1. 'Diário da Noite'
2. 'Diário Carioca'
3. 'Diário de Notícias'
4. 'A Noite'
5. 'A Batalha'
6. 'Correio da Manhã'
7. 'Jornal do Brasil' 
8. 'O Paiz'

No comments:

Post a Comment